quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como tudo começou...


            Interesso-me por música desde que me entendo por gente, comecei a tocar violão aos treze anos de idade, quando ganhei meu primeiro violão, Kashima, de nylon. Quebrou meu galho por longos anos... Com ele foi que aprendi a tocar. Aprendi meio que sozinha, tinha bastante dedicação, com cerca de um mês já tocava a primeira música, meio devagarzinho, mas tocava, e a primeira música que toquei foi “razões e emoções”, da banda Nx Zero.
            Junto com a arte de tocar, veio também o interesse de cantar. As primeiras apresentações, típicas no colégio em alguns eventos. Fui aprimorando o vocal com o passar do tempo.
            Três anos depois que aprendi a tocar, ganhei meu primeiro violão elétrico, Wolf, de aço, de presente de aniversário de dezesseis anos. Foi o melhor presente que alguém poderia me dar... Durante um tempo fiquei parada, tocava por hobby mesmo, mas quando eu completei dezoito anos, resolvi cantar de verdade. Foi então que decidi ir á luta.
            Comecei a cobrir intervalos dos cantores nos barzinhos, graças a Deus sempre fui muito bem aceita e aplaudida pelo público, mas quando se tratava do dono do estabelecimento me contratar pra que eu fizesse o showzinho, a resposta que eu mais ouvia era “agenda lotada”. Escutei “não” de mais nessa vida minha... Um dia conheci um Joaquim Braga, que organizava alguns eventos na minha cidade, conheci através de Lázaro, um colega de trabalho do meu pai. Ali ele me encaixou pra eu fazer o meu primeiro show, num evento de nome “Repúblicas Fest”.
            Era pra ser só uma participação, nada mais... Teoricamente eu iria abrir o evento. Mas quando eu subi no palco e vi aquele monte de gente, confesso que eu “pirei”! Devia ter umas duas mil pessoas no local, eu não contava nem com banda completa, eram três músicos me ajudando, no violão solo, baixo e bateria e eu no violão base. Mas foi bom, mas muito bom mesmo.
            Ocorreu que depois desse show, logo veio a época de vestibular e eu tinha que focar nos estudos um pouco e fiquei meio parada um tempo. E foi nesse período que conheci o Paulo Henrique da Poderosa FM, um impulso, um amigo do qual jamais me esquecerei...
            Hoje vivo um momento em que me dedico às minhas composições, e tento incessantemente me definir em um estilo.