Meus queridos, fiéis e conterrâneos seguidores (no caso eu)...
É pra divulgar a música,
a música que te faz sonhar,
a música que te faz querer,
a música que te faz lembrar (essa maldita...),
Maas é o socorro, é o carma carregado pelas mãos e pela voz de quem a tanto admira.
É a dependência causada pela precisão de um desabafo,
É o amor inesperado que penetra na alma e solidifica nos acordes de um violão...
O que te abriga, o que te detém,
o que te segura,
o que te prende, e te dá liberdade pra se soltar.
A canção que é muito mais que a melodia,
que é muito mais que só cantar,
a canção que faz do seu dia um constante caminhar.
Não é pra rimar, não é pra ser bonito,
É só pra tocar,
tocar a alma e lá no seu interior infinito...
terça-feira, 5 de junho de 2012
Ninguém é totalmente bom ou bem, ninguém é só cura e remédio... A cobra pica e do seu veneno faz-se o antídoto, assim como as pessoas, cada um é um pouco veneno e um pouco antídoto. Há aqueles que são mais um do que outro. Não é questão de agir na "maldade", não é maldade, é raciocínio, é só agir com a razão, e deixar os impulsos de lado, isso faz as pessoas acharem umas às outras de "ruins". Ser emotivo de mais, ser irracional de mais, ser "quente" de mais, isso estraga as coisas, principalmente a si próprio. Quando as pessoas estão acostumadas a te ver quebrando a cara por cegueira, quando você começa a acordar pra vida, é normal que todo mundo ache estranho, que as pessoas, algumas pessoas, se afastem. Mas afinal, a vida mostra e ensina, de quem você DEVE se afastar e de quem se aproximar, ou se REaproximar. As coisas movidas pela razão, pelo pensamento, planejamento e cálculo são muito melhores e mais eficazes. Agora, não se engane, como eu mesma digo, 'sobre mim? Tenho várias versões de mim mesma. Qual você prefere?'.
Interesso-me por música desde que me entendo por gente, comecei a tocar violão aos treze anos de idade, quando ganhei meu primeiro violão, Kashima, de nylon. Quebrou meu galho por longos anos... Com ele foi que aprendi a tocar. Aprendi meio que sozinha, tinha bastante dedicação, com cerca de um mês já tocava a primeira música, meio devagarzinho, mas tocava, e a primeira música que toquei foi “razões e emoções”, da banda Nx Zero.
Junto com a arte de tocar, veio também o interesse de cantar. As primeiras apresentações, típicas no colégio em alguns eventos. Fui aprimorando o vocal com o passar do tempo.
Três anos depois que aprendi a tocar, ganhei meu primeiro violão elétrico, Wolf, de aço, de presente de aniversário de dezesseis anos. Foi o melhor presente que alguém poderia me dar... Durante um tempo fiquei parada, tocava por hobby mesmo, mas quando eu completei dezoito anos, resolvi cantar de verdade. Foi então que decidi ir á luta.
Comecei a cobrir intervalos dos cantores nos barzinhos, graças a Deus sempre fui muito bem aceita e aplaudida pelo público, mas quando se tratava do dono do estabelecimento me contratar pra que eu fizesse o showzinho, a resposta que eu mais ouvia era “agenda lotada”. Escutei “não” de mais nessa vida minha... Um dia conheci um Joaquim Braga, que organizava alguns eventos na minha cidade, conheci através de Lázaro, um colega de trabalho do meu pai. Ali ele me encaixou pra eu fazer o meu primeiro show, num evento de nome “Repúblicas Fest”.
Era pra ser só uma participação, nada mais... Teoricamente eu iria abrir o evento. Mas quando eu subi no palco e vi aquele monte de gente, confesso que eu “pirei”! Devia ter umas duas mil pessoas no local, eu não contava nem com banda completa, eram três músicos me ajudando, no violão solo, baixo e bateria e eu no violão base. Mas foi bom, mas muito bom mesmo.
Ocorreu que depois desse show, logo veio a época de vestibular e eu tinha que focar nos estudos um pouco e fiquei meio parada um tempo. E foi nesse período que conheci o Paulo Henrique da Poderosa FM, um impulso, um amigo do qual jamais me esquecerei...
Hoje vivo um momento em que me dedico às minhas composições, e tento incessantemente me definir em um estilo.